Ataque ineficaz
A AAC recebeu na piscina Luís Lopes da Conceição a outra equipa da segunda divisão de pólo aquático masculina que ainda não tinha conseguido qualquer vitória neste campeonato até à data. As expectativas eram muitas até porque os academistas mostraram mais argumentos nos seus dois últimos jogos contra o AQUA e o Povoense.
Se calhar por isso, a equipa da AAC entrou nervosa, sem conseguir desenvolver as suas jogadas de ataques e a jogar de forma atabalhoada. O Espinho, que baseia o seu jogo num forte pivot (formado nas escolas do Salgueiros), insistiu de início ao fim nesse seu ponto forte, que até os academistas conseguiram anular bem, sofrendo apenas 7 golos. O problema, neste jogo, esteve no ataque. Não só desperdiçaram situações de contra ataque que normalmente finalizam, como mostraram sempre um jogo de pivot fraco ou nada trabalhado, que apenas ajudou a defesa do Espinho. Associado a isso, a partir do 3º e 4ª período, que até iniciou a ganhar 2 -1, deixou de criar situações de perigo na baliza adversária porque afunilavam o jogo interior, com muitos jogadores nessa área e sem haver desamrcações para circular a bola.
Devido a estes erros ataques com uma ou outra falha defensiva, sempre bem aproveitada pelo Espinho, ditou uma derrota que ainda soube pior que a derrota por um contra o AQUA na jornada passada.
Paulo Tejo disse no final do jogo: “A equipa entrou cheia de medo, pois sabia que podia ganhar o seu primeiro jogo e isso transmitiu-se para dentro do campo. Nunca conseguimos impor o nosso jogo e aquilo que treinamos todos os dias. Mas é com estes erros, e nestes jogos mais disputados, que a equipa tem de aprender a ultrapassar e a única forma de melhorarmos. A segunda volta seguramente que será melhor e a primeira vitória chegará de certeza”
ficha de jogo: